A Polícia Civil confirmou as prisão do ex-secretário municipal de Taboão da Serra, irmão do ex-prefeito Aprígio (Podemos), o ex-secretário de Manutenção, Valdemar Aprígio.
Ele foi detido durante uma busca e apreensão ocorrida na manhã desta segunda-feira, dia 17. A informação inicial é de que ele teria sido detido por ter armas de fogo irregulares em casa.
O ex-secretário de Obras, Ricardo Rezende teve várias armas aprendidas, apesar disso todas estavam devidamente registradas e ele não chegou a ser levado para a delegacia. As armas foram confiscadas.
Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP), com o auxílio da Promotoria de Taboão da Serra, deflagraram nesta segunda a Operação Fato Oculto, que investiga o atentado contra o então prefeito da cidade, José Aprígio (Podemos), ocorrido no mês de outubro do ano passado, antes do 2º turno das eleições do município. Ele não conseguiu se reeleger e perdeu a disputa para Engenheiro Daniel.
Conforme a investigação, o atentado foi forjado e existe a suspeita de que Aprígio tenha participado do plano, que foi feito por secretários dele.
A investigação aponta o envolvimento de Anderson da Silva Moura e Clovis Reis de Oliveira na contratação dos executores do plano.
Dez mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária estão sendo cumpridos. Foram confiscados celulares, computadores, dinheiro e armas. Até o momento, Anderson da Silva Moura, conhecido como “Gordão”, foi detido em flagrante.
Na casa do ex-prefeito Aprígio a polícia apreendeu R$ 320 mil em espécie, conforme com o advogado do político, o dinheiro é lícito e foi declarado no imposto de renda.
O advogado do ex-prefeito, Allan Mohamed, declarou que Aprígio é vítima no caso em questão. “Temos que deixar claro aqui que ele é vítima… Ele foi vítima de um atentado contra sua vida, e teve sim, uma apreensão de um valor expressivo na residência dele, contudo ele é um empresário, esse valor está declarado no seu imposto de renda. Ele desempenha, e sempre desempenhou uma atividade lícita, uma conduta licita e respeitada aqui em Taboão da Serra, e em toda a região”, pontuou o advogado de Aprígio.
A Polícia Civil e o Ministério Público seguem investigando o caso para reconhecer todos os envolvidos na simulação.
Para esclarecer a operação Fato Oculto, as autoridades policiais realizarão uma entrevista coletiva segunda-feira agora. Acompanhe ao vivo em redes sociais do Portal O Taboanense a começar das 16h.
A reportagem do Portal O Taboanense tentou ouvir os advogados de defesa. A matéria será atualizada e inclusa no texto caso haja resposta.
Errata: Na primeira versão da matéria afirmamos que Ricardo Rezende chegou a ser detido, apesar disso o delegado confirmou que as armas estavam registradas legalmente e ele não foi detido.
Fonte: O Taboanense

